Hoje (27/03/2020) foi anunciado a criação de uma linha de crédito destinada a pequenas e médias empresas para realizar pagamentos de salários de funcionários por até dois meses. Caso o empresário aceite, ele deverá se comprometer a não demitir os funcionários em decorrência da crise causada pela pandemia :do coronavírus.
O investimento será de até R$ 40 bilhões dividido em duas parcelas de R$20 bilhões, podendo atender cerca de 1,4 milhões de empresas e 12,2 milhões de trabalhadores. A verba será de duas fontes, 85% dela será injetada pelo governo federal e 15%, pelos bancos privados.
O financiamento deve estar disponível em até duas semanas. Para aderir, a empresa deve ter faturamento entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões por ano. Os juros serão de 3,75% ao ano (mesma taxa da Selic), com seis meses de carência para pagar, em até 36 meses.
O benefício será repassado direto ao trabalhador, sem intermédio da empresa contratante, com limite de até dois salários mínimos, ou seja, caso o trabalhador tenha um contrato em valor superior ele receberá apenas o teto do benefício no valor de R$2.090,00.
Pedro Guimarães presidente da Caixa Econômica Federal, também anunciou a redução de taxa de juros em todas as linhas de crédito, incluindo o cheque especial, que caiu para 2,9%ao mês.
Cartão de crédito
O rotativo do cartão de crédito também terá redução para quem não conseguir pagar a fatura, quem não conseguir terá até três anos para quitar a dívida e a taxa que era de 7,7% por mês também caiu para 2,9%.
Saúde
Também está em estudo uma linha de crédito emergencial para empresas da área da saúde que pode chegar a R$ 2 bilhões, pelo BNDES. Gustavo Montezano, presidente do BNDES promete adotar “flexibilização extrema para garantir taxas e prazos”.